As grades se tornaram um manteio no mundo da ilustração vetorial e design gráficos desde o advento da Freehand Macromedia e ao Adobe Photoshop. Em computação gráfica, uma grade é simplesmente um arranjo geométrico composto de uma sequência de linhas curvas ou retas sem bordas usadas para estruturar conteúdo visual. A grade atua como uma estrutura ou armadura em que um designer gráfico pode organizar elementos visuais de maneira fácil e racional. É usado em desenhos gerados por computador (CAD), páginas da Web e na impressão.
Embora o uso de grades se tornasse muito difundido na hierarquia visual da Web, seu uso prático acabou de chegar ao mainstream. Na impressão, as grades aparecem no formato padrão, conforme descrito pela Associação de Gráficos Profissionais associados (APGA). Em computação gráfica, este uso prático de grades só atingiu o nível semi-profissional, com a criação de espaço branco ou ferramentas de grade popularizada pela Adobe Photoshop. Essas ferramentas permitem que os designers produzam efeitos artísticos onde não haveria nenhuma com um layout tradicional de grade.
Há uma grande desvantagem para usar o layout de grade tradicional na impressão: não é facilmente adaptável a alterar as resoluções de exibição. Isso ocorre porque o tamanho das grades torna-os muito grandes para se encaixar na maioria dos monitores. Como resultado, os designers geralmente precisam dimensionar os gráficos para ajustar o espaço disponível na grade. Mesmo que eles não o fizessem, muitas vezes precisam escalar os projetos para caber a grade escalada para que pareçam que foram criadas como parte do design original. Em outras palavras, a própria grade se torna um obstáculo para adaptar o design para diferentes exibições. Essa limitação foi abordada com a criação de pacotes de software, como o Photoshop, o que permite que os designers criem gráficos e imagens que possam ser facilmente redimensionadas para ajustar qualquer monitor de tamanho.